Democracia de celebridades
26/03/2023Os partidos digitais e a emergência da extrema direita
26/03/2023A digitalização da economia e da política tem sido uma das marcas mais distintivas do século XXI, transformando a forma como a sociedade se organiza e interage. A economia digital, impulsionada por avanços tecnológicos, alavancou o crescimento de empresas que focam suas operações no ambiente virtual, promovendo um rearranjo nas sociedades nacionais e alterando a dinâmica do poder.
As maiores empresas em valor de mercado atualmente incluem gigantes digitais como Apple, Amazon, Microsoft, Alphabet (empresa-mãe do Google) e Facebook (agora Meta). Essas empresas têm causado um impacto profundo nas economias e nas políticas globais, empoderando alguns agentes e enfraquecendo outros que detinham o poder político tradicionalmente em nível nacional. Há um rearranjo global de classes dominantes que impacta nas estruturas nacionais.
Esse movimento levou a uma onda de protestos sociais organizados digitalmente, como a Primavera Árabe, os protestos na Grécia, em Portugal e na Espanha no início da década de 2010, e no Brasil em 2013. De acordo com o sociólogo Paolo Gerbaudo, esses protestos mobilizam grupos como a “geração perdida” – jovens educados e sem oportunidades – além da classe média empobrecida e sujeitos precarizados, que se sentem cada vez menos representados pela política tradicional.
No Brasil, esse fenômeno se tornou mais evidente a partir de 2015 e 2016, quando novos agentes políticos emergiram para representar os interesses desses grupos marginalizados. Movimentos como o MBL (Movimento Brasil Livre) e o Vem Pra Rua, por exemplo, surgiram nesse contexto, utilizando as redes sociais e a tecnologia para mobilizar e conectar os cidadãos insatisfeitos com o sistema político.
Essa nova economia digital e as mudanças na política têm provocado debates sobre a necessidade de regulação e fiscalização do poder dessas empresas digitais, além de gerar reflexões sobre como garantir que os avanços tecnológicos sejam utilizados de maneira a promover a inclusão e a justiça social.
Em suma, a digitalização da economia e da política no século XXI tem reconfigurado o cenário global e nacional, desafiando as estruturas de poder tradicionais e fomentando a emergência de novos agentes políticos. A tecnologia tem sido tanto uma ferramenta de empoderamento quanto uma fonte de descontentamento e protesto, o que coloca a sociedade diante de importantes questões sobre o papel das empresas digitais e a necessidade de garantir a representatividade e a justiça social em um mundo cada vez mais conectado.
Texto escrito pelo Chat GPT e revisado pelo Blog.